Glossário
No Econext, você tem acesso a um Glossário Ambiental com toda a terminologia técnica ambiental
geralmente utilizada nos setores sustentáveis. Você sempre pode consultar esse serviço no
caso de dúvidas ou interesse. Boa leitura!
A
Acondicionamento: “Ato ou efeito de embalar os resíduos sólidos”. (NBR 8.419, 1992).
Aterro Sanitário: “Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem causar
danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método
utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à menor área possível e
reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de
cada jornada de trabalho, ou a intervalos menor, se for necessário”. (NBR 8.419, 1992).
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA): “… atividade destinada a identificar e predizer os impactos
sobre o ambiente biogeofísico e sobre a saúde e o bem-estar dos homens, resultantes de propostas
legislativas, políticas, programas e projetos e de seus processos operacionais, e a interpretar e
comunicar as informações sobre esses impactos”. (Munn, 1979).
B
Balanço Energético: “Estudo que compara a energia que entra (em um sistema) no começo de um processo
com a energia que sai ao seu final, considerando, ao mesmo tempo, as diferentes transformações que sofre
a energia ao longo do mesmo”. (Diccionario de la Naturaleza, 1987).
C
Caixa de Areia: “Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a recolher detritos por
deposição”. (NBR 10.884, 1989).
Chorume: “Líquido, produzido pela decomposição de substâncias contidas nos resíduos sólidos, que tem
como características a cor escura, o mau cheiro e a elevada DBO (demanda biológica de oxigênio).
(NBR 8.419, 1992).
D
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO): é a medida da quantidade de oxigênio necessária ao metabolismo
das bactérias aeróbicas que destroem a matéria orgânica. (Mortari, 2009).
Demanda Química de Oxigênio (DQO): é a avaliação da carga de poluição por esgotos domésticos e industriais
em termos de quantidade de oxigênio necessária para a sua oxidação total em dióxido de carbono
e água. (Mortari, 2009) Desenvolvimento Sustentável: “… é aquele que atende às necessidades do presente
sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades”.
(CMMAD, 1991).
Desertificação: “É a transformação, pela ação do homem, de solos férteis em desertos. Ela pode ser causada
pela agricultura, desmatamento ou pecuária intensiva”. (FEPAM).
Duração de Precipitação: Intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidades
pluviométricas. (NBR 10.884, 1989).
E
Educação Ambiental: “…fomenta sensibilidades afetivas e capacidades cognitivas para uma leitura do mundo
do ponto de vista ambiental. Dessa forma, estabelece-se como mediação para múltiplas compreensões da experiência
do indivíduo e dos coletivos sociais em suas relações com o ambiente. Esse processo de aprendizagem, por via
dessa perspectiva de leitura, dá-se particularmente pela ação do educador como intérprete dos nexos entre
sociedade e ambiente e da EA como mediadora na construção social de novas sensibilidades e posturas éticas
diante do mundo”. (Carvalho, Isabel C. M. Educação Ambiental: A Formação do Sujeito Ecológico).
Efluente Industrial: São esgotos provenientes de indústrias (EMBRAPA, 1996).
F
Fauna: Conjunto das espécies animais de um país, região, distrito, estação ou, ainda,
período geológico. (Michaelis).
Flora: Conjunto da vegetação de um país ou de uma região. (Michaelis).
G
Gás Natural: “todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais,
extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos,
secos, residuais e gases raros”. (Lei 9478, 1997).
I
Impacto Ambiental: “Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetem: (I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais
e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (V) a qualidade
dos recursos ambientais”. (CONAMA n o 001/86, art. 1 o ).
J
Jusante: “Na direção da corrente, rio abaixo”. (DNAEE, 1976).
L
Licença de Instalação (LI): “Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante.” (CONAMA 237, 1997).
Licença de Operação (LO): “ Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do
efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação.” (CONAMA 237, 1997).
Licença Prévia (LP): “Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando
sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação”. (CONAMA 237, 1997).
M
Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR): é o documento de controle de expedição, transporte e recepção
de resíduos sólidos. A autorização para emissão dos talonários de MTR deve ser solicitada
pelo gerador dos resíduos.
Meio Ambiente: “O conjunto de todos os fatores físicos, químicos, biológicos e socioeconômicos que
atuam sobre um indivíduo, uma população ou uma comunidade”. (Interim Mekong Committee, 1982).
Monitoramento Ambiental: consiste na realização de medições e/ou observações específicas, dirigidas a
alguns poucos indicadores e parâmetros, com a finalidade de verificar se determinados impactos ambientais
estão ocorrendo, podendo ser dimensionada sua magnitude e avaliada a eficiência de eventuais medidas
preventivas adotadas (Bitar & Ortega, 1998).
N
Nitrificação: “Conversão de amônia em nitratos, por bactérias aeróbias, passando por nitritos como
etapa intermediária”. (ABNT, 1973).
O
Organismos Aeróbicos: Organismos que necessitam de oxigênio para sobreviver. (FEPAM).
Organismos Anaeróbicos: Organismos que necessitam de ausência de oxigênio para sobreviver. (FEPAM).
P
Partículas: “Partículas sólidas ou líquidas finamente divididas no ar ou em uma fonte de emissão. Os
particulados incluem poeiras, fumos, nevoeiro, aspersão e cerração” (Braile, 1983).
Potencial Hidrogênico (pH): é a medida da concentração relativa dos íons de hidrogênio numa solução.
Indica a acidez ou alcalinidade da solução. (Mortari, 2009).
Q
Qualidade Ambiental: “… associação dos parâmetros físicos, químicos, biológicos, sociais, políticos,
econômicos e culturais que permitam o desenvolvimento harmonioso, pleno e digno de vida”.
(Silva, 2002).
R
Resíduos Classe I- Perigosos: “Aqueles que apresentam periculosidade, ou características como inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade”. (NBR 10.004, 2004).
Resíduos Classe II A – Não inertes: “Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
classe I – Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe
II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou
solubilidade em água”. (NBR 10.004, 2004).
Resíduos Classe II B – Inertes: “Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa,
segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada,
à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados
a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,
dureza e sabor.” (NBR 10.004, 2004).
Resíduos Sólidos: “Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle
de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face
à melhor tecnologia disponível”. (NBR 10.004, 2004).
S
Salubridade Ambiental: “A qualidade ambiental capaz de prevenir a ocorrência de doenças veiculadas pelo meio
ambiente e de promover o aperfeiçoamento das condições mesológicas favoráveis à saúde da população urbana
e rural”. (Lei 7.750, 1992).
Saneamento: “O conjunto de ações, serviços e obras que têm por objetivo alcançar níveis crescentes de
salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos
líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, drenagem urbana,
controle de vetores de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializados”.
(Lei 7.750, 1992).
Sedimento: Material ou camada de material depositado pela água, o vento ou as geleiras. (Michaelis).
Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais: “Instalações físicas de processos físico-químicos
e/ou biológicos, que possuem a finalidade de remover dos efluentes substâncias que alterem a
qualidade da água”. (FEPAM).
Smog: Originalmente, refere-se à combinação de fumaça (das chaminés) e nevoeiro. Hoje, refere-se à qualquer
acumulação visível de substâncias que causam poluição do ar. (FEPAM).
T
Talude: Inclinação na superfície de um terreno, de um muro ou de uma obra qualquer. (Michaelis).
Triagem: Escolha ou separação em três classes ou ramos. (Michaelis).
U
Usina de Compostagem: Local no qual o lixo doméstico é separado em orgânico e inorgânico.
(Cia Eco, 2011).
X
Xerófito: “Vegetal adaptado a viver em ecossistemas onde o fator ambiental mínimo é a água”.
(Diccionario de la Naturaleza, 1987).