
Regularizar uma recicladora é simples?
Nem sempre. Mas é uma necessidade e uma obrigação!
Nós acompanhamos de perto diversas recicladoras em todo o Brasil e percebemos que muitos empresários começam com uma vontade genuína de fazer a diferença, de contribuir com o meio ambiente. Mas, ao longo da operação acabam se deparando com uma série de exigências técnicas e legais que não são simples de entender.
Em muitos casos, os empreendedores sequer sabem que estão exercendo uma atividade classificada como potencialmente poluidora, e que, por isso, estão sujeitos ao licenciamento ambiental. E isso é apenas o começo: também é necessário elaborar e executar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), realizar o cadastro no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, obter outorgas para uso da água, além de licenças específicas para o transporte de resíduos, entre outras obrigações.
Essas normas exigem conhecimento técnico, planejamento e, acima de tudo, responsabilidade.
Quem empreende com reciclagem precisa estar disposto a ir além do discurso. Sustentabilidade de verdade exige conformidade legal, monitoramento constante e um olhar estratégico sobre a operação.
Quando a recicladora está regularizada e alinhada com todas as exigências ambientais, ela não apenas atua dentro da legalidade: ela se torna referência, conquista a confiança do mercado e contribui de forma real para uma cadeia produtiva circular e sustentável.
